Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) vão
utilizar o caso envolvendo a compra da refinaria de Pasadena pela
Petrobras na propaganda partidária no rádio e na TV para desgastar a
presidente Dilma Rousseff. As peças começam a ser veiculadas neste
sábado (29) e ficam no ar por 15 dias consecutivos devido a um acordo
que envolveu troca de datas de veiculação com o PSC e com o DEM.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo (aqui), a ideia do
tucano e do socialista é fazer chegar o caso ao grande público e tentar
colar as suspeitas na presidente, além de vender a ideia de que há um
descontrole geral no governo federal, descontruindo a imagem de boa
gestora de Dilma.
As propagandas do PSB terminam no dia 5 de abril. No dia 8 do mesmo
mês, começam as do PSDB,que acabou convencendo o PSC a trocar o espaço
para garantir a exposição conjunta ao partido de Campos.
No dia 17 de abril, para coroar a sessão de tortura, entra no ar o
programa nacional do PSDB. A data também foi cedida pelo aliado DEM para
garantir duas semanas de espaço aos oposicionistas. O espaço nas
propagandas faz parte de uma ação coordenada que instou a oposição a
acelerar o pedido de criação da CPI no Senado.
A oposição concentra todos seus esforços para promover um arrastão anti-Dilma se apoiando nas denúncias relacionadas à estatal.
Já o Planato tenta, até a semana que vem, convencer aliados a retirarem assinaturas de apoio à CPI.
O contra-ataque dos governistas vem com a intenção de incluir na CPI o
cartel do Metrô de São Paulo e o porto de Suape, temas que desgastam
Aécio e Campos. Se i deia n]ao tiver apoio regimental, a base deve
encaminhar pedidos de criação de uma CPI específica para investigar o
cartel do Metrô e o porto de Suape.
Brasil 247
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