Uma gata é o primeiro animal brasileiro
a receber um passaporte. A entrega do documento ocorreu na em cerimônia
em Brasília na quinta-feira (13). O documento vale por toda a vida do
animal. Emitido apenas para cães e gatos, ele reúne informações
zoosanitárias necessárias à entrada e à saída nos países do Mercosul -
Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela - e outros países que têm
acordo com o Brasil.
Dona do primeiro passaporte do País, a felina Gata, nasceu
em El Salvador, na América Central, e depois de passar cinco dos seus
sete anos no Brasil,
passará uma temporada na Zâmbia, no continente africano, de acordo com o
jornal Correio Braziliense.
Para obter o documento, deve-se apresentar atestado de saúde e carteira
de vacinação do animal. Em seguida, é necessário implantar um microchip
no corpo do animal - o que já é usado e exigido na União Europeia. O
dispositivo funciona como uma carteira de identidade, com informações
técnicas, burocráticas e de saúde do animal, que permite identificá-lo
em qualquer aeroporto
Os dados são acessados por meio de uma máquina de leitura digital - o código, a data de aplicação e a localização do microchip devem estar registrados no passaporte. O documento leva 30 dias para ficar pronto.
Nem todos os países aceitam o passaporte. Nesse caso, pode ser necessária a emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI). Assim como o passaporte, o CVI é expedido pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), órgão vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura.
Para saber onde emitir os documentos, basta consultar a Divisão de Defesa Agropecuária (DDA) da Superintendência do seu Estado (consulte aqui o telefone e o endereço da sua região).
IG
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