O Lobo de Campina: Cássio esquece o passado de violência da família e veste a pele de cordeiro para criticar Ricardo




A foto que ilustra a matéria registra um dos momentos mais deprimentes da história política do estado perdendo apenas para o episódio do Gulliver, onde um Ronaldo mais descontrolado ainda atirou no desafeto. Ronaldo de dedo em riste mostra a Maranhão do que era capaz quando contrariado (foto)
A memória dos políticos deixa muito a desejar, em particular a do senador Cássio Cunha Lima quando se refere ao estilo autoritário do ex-aliado Ricardo Coutinho visto pelo tucano como alguém que se intitula dono da verdade e que estaria ultrapassado no tempo e no espaço. Esquece Cássio que já houve um tempo, quando os Cunha Lima mandavam na Paraíba, que as divergências eram resolvidas na prepotência, quando não na bala.
Apenas para refrescar a memória do tucano reproduzimos aqui foto do seu pai na comemoração do seu aniversário, quando de forma descortês e violenta esfregou o dedo no nariz de Maranhão, para toda Paraíba ver, numa demonstração de truculência ímpar, que ficou registrada na história do Estado.
Em pleno aniversário do poeta, cercado de amigos e familiares, como revela a foto; tocado pelo excesso etílico, Ronaldo desmoralizou a autoridade de Maranhão e atirou por terra o decoro e o respeito que o cargo merece. Ao falar de autoritarismo, mandonismo, e outras manifestações de arbitrariedade, Cássio devia olhar para a história do grupo que hoje lidera e ver que ainda falta muito para Ricardo se igualar a eles.
Falta ao governador socialista, pelo menos um tiro em via público, mesmo que seja para o chão, para imitar o absurdo cometido pelo patriarca do grupo do senador tucano, cujo hábito era o de resolver as pendengas políticas à bala, como aconteceu no Gulliver, onde um indefeso Burity foi alvo da ira insana do poeta, que morreu sem se penitenciar do gesto tresloucado que quase tira a vida de um semelhante.
Não há registro, pelo menos por enquanto, de que Ricardo tenha resolvido suas diferenças atirando em indefesos adversários políticos. O senador Cássio Cunha Lima terá que tomar muito "memoriol", remédio que fez sucesso nos anos setenta para quem sofria de falta de memória.
Cássio endurece discurso e diz que população não aceita mais governos autoritários
Senador defende direito de escolha para os políticos no processo eleitoral
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) endureceu o tom de sua fala ao tratar de alianças para as eleições 2014. Cássio considerou normal que as lideranças mudem de lado durante período eleitoral e afirmou que a população “não aceita mais governos autoritários”.
De acordo com Cássio Cunha Lima, na democracia, e quanto chega o tempo da eleição as pessoas se posicionam e é garantido a todo mundo tem liberdade plena de se posicionar.
Para Cunha Lima, a liberdade é um dos maiores bens que o ser humano tem e ela precisa ser exercida de forma plena e sem restrições.
“Já passou o tempo que as pessoas se intitulavam donos da vontade alheia”, disparou Cunha Lima acrescentando.
“Essa história do governo do quero, posso e mando, isso não existe mais. As pessoas foram para as ruas inclusive, não faz muito tempo, para mostrar exatamente que esse tipo de modelo de política não aceitam mais”, afirmou.
 
Jampanews

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