
Segundo a chefe do Núcleo de Doenças Endêmicas, da Secretaria de Estado
da Saúde, Mauricélia Holmes, esses locais foram escolhidos para receber
os equipamentos porque são os que mais fazem o exame baciloscopia, que
detecta a tuberculose. Além de detectar a presença do bacilo causador da
doença em duas horas, o novo equipamento identifica se há resistência
ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento da doença. "O único
exame que temos para saber se há resistência a algum medicamento é a
cultura com teste de sensibilidade cujo resultado demora entre 45 e 60
dias", explicou.
Mauricélia Holmes adiantou que o equipamento é uma inovação muito
grande: "Vai melhorar para os profissionais que solicitam o exame; para
os que manuseiam no laboratório, já que estarão mais protegidos e para a
população significa mais rapidez no diagnóstico e no resultado da
resistência, podendo iniciar outra forma de tratamento, se for o caso".
INVESTIMENTOS - Até maio deste ano, a nova tecnologia deverá estar
presente em 92 cidades estratégicas do país, onde se concentram 55% dos
casos novos de tuberculose, o que engloba todas as capitais e os
municípios com mais de 130 casos novos de tuberculose. Ao todo, serão
160 máquinas, com capacidade de realizar, juntas, 640 mil testes rápidos
ao ano.
Com SecomPB
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