O transtorno pode surgir no nascimento ou após alguma doença ou sinal na pele. Márcia tem quase metade da cabeça afetada.
A paciente atualmente faz tratamento no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), mas por muito tempo ficou sem saber do que realmente se tratava. "Sempre considerei um sinal. Quando fui a Belém, descobriram um nervo gigante e, agora, um angioma gigante", declarou.
O tratamento deve ser feito com cirurgia para a retirada da lesão. "Tem que ser retirada parte, quando é menor e a pessoa é mais nova, pode ser retirada toda a lesão", informou o médico cirurgião plástico Euler Amaral. Segundo ele, no caso de Márcia, mais de 50% do couro cabeludo já foi afetado, então o tratamento cirúrgico terá de ser feito por partes.
Márcia está fazendo exames pré-operatórios e deve passar por uma biópsia nesta terça-feira (4). Por causa do problema, ela conta que sempre foi motivo de olhares curiosos por onde passava, mas que aprendeu a conviver com a doença. "Nunca tive vergonha. As pessoas olham diferente, mas nunca tive problemas assim. Somente dor de cabeça", afirmou.
"A gente prevê que ela vai se recuperar bem porque não é uma cirurgia complexa. Vai exigir um pouco de paciência porque podem ser colocados expansores para se fazer a expansão do couro cabeludo sadio dela para recuperamos a parte que está alterada", afirmou Amaral.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia não soube informar quantos casos da doença existem no país.
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