O choro da pequena Arielly, de
apenas 2 meses ao receber as vacinas injetáveis Pentavalente, Pneumo 10,
Vacina Inativa Poliomielite (VIP), além da Vacina Oral Rotavírus não
preocupou nem um pouco a mamãe Aline Soares de 29 anos, moradora do
Bairro de Santa Rosa,
em Campina Grande. “O choro é apenas por um momento, tudo vale a pena
quando o assunto é a saúde dos nossos filhos, a saúde deve estar em
primeiro lugar sempre. Sei que com essas vacinas ela estará imune a
muitas doenças, por isso faço questão em vaciná-la, especialmente no dia
D”, destacou a mamãe de Arielly.
Na Paraíba, por meio de uma parceria do Governo do Estado com as
Secretarias Municipais de Saúde, a ação vai contar com a participação de
6.650 profissionais de saúde distribuídos nos 2.377 postos de vacinação
em todo o Estado.
A meta da campanha é avaliar a caderneta de vacinação de 294 mil crianças menores de cinco anos na Paraíba. Na cidade
de Campina Grande 44 postos com 400 profissionais estarão funcionando,
para atender aos pais e crianças. A meta é atualizar as cadernetas de 29
mil crianças na cidade.
A abertura do evento, contou com a apresentação da Orquestra Filarmônica
municipal, com as presenças do Zé Gotinha, de palhaços, da camponesa,
das fadinhas da alegria e do Super Homem, e teve distribuição de pipoca e pirulito para as crianças e um coffee break para os adultos.
Para a mamãe do pequeno Emanoel, a auxiliar de departamento de pessoal,
Eliane Batista, moradora do Bairro do José Pinheiro, atualizar já no
primeiro dia o cartão de vacina do filho demonstra um cuidado e também
uma responsabilidade que todos os pais devem ter, já que protege a
criança de muitas doenças, que antigamente causaram muitas dores às
famílias. “É uma iniciativa simples, mas que ajuda a evitar problemas de
saúde, que podem comprometer o futuro de nossos filhos”, destacou
Eliane, que atualizou duas vacinas do filho, Vitamina A e a Tríplice
Viral.
Durante o evento, os pais preencheram duas fichas, uma delas de
comparecimento, onde consta que o cartão da criança foi analisado, e a
outra com as doses aplicadas, neste caso, quando for necessário a
aplicação da vacina.
O calendário de vacinação oferece ao público infantil vacinas para 18 tipos de doenças, sendo 90% delas produzidas no Brasil.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, é
importante estabelecer a pactuação e o bom diálogo com os municípios,
para que as metas vacinais fixadas nacionalmente pelo Ministério da
Saúde sejam alcançadas. “É fundamental fortalecer a participação dos
municípios para o cumprimento das metas, e também da população nessas
ações”, concluiu.
A secretária de Saúde de Campina Grande, Lúcia Derks, destacou o caráter
conjunto da campanha, que envolve governos e a população: “Não adianta
apenas os poderes públicos se movimentarem, é necessário o envolvimento
das pessoas para que a meta vacinal seja alcançada”, disse. Para tirar
dúvidas sobre a vacinação, a população de Campina tem à disposição aos
telefones do Núcleo de Imunização do Município: (083)
3310-6365/8650-6561.
Erradicação – A prevenção e a erradicação de doenças só são possíveis
graças à utilização massiva da vacina, a exemplo da varíola, que foi
erradicada no mundo inteiro, e da paralisia infantil, erradicada da
América. Para os bebês, a importância da vacinação é ainda maior, já que
não possuem o sistema imunológico formado, eles têm mais chances de
contrair doenças, e é por esse motivo que há vacinas também para
recém-nascidos.
De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da
Saúde (SES), Isiane Queiroga, a campanha oferece todas as vacinas do
calendário básico infantil: BCG, hepatite B, penta, inativada
poliomielite (VIP), oral polimielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10
valente, meningocócica, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e
caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
“Independente do estado vacinal da criança é importante que os pais
procurem o posto de saúde mais próximo de casa munido do cartão de
vacina, para que os profissionais possam avaliar o documento e ver quais
os imunizantes que estão atrasados para que sejam atualizados. Caso os
pais não tenham o documento, devem levar as crianças para que sejam
avaliadas pelos profissionais de saúde”, ressaltou Isiane.
Os gestores municipais que tiverem dúvidas sobre a campanha podem
contatar o Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde pelos
telefones (083) 3218-7458/7388.
Com Secom
0 Comentários