Depois de um dia inteiro de negociações e acordos, o Plenário do
Congresso Nacional aprovou na madrugada de ontem a proposta de Lei
Orçamentária Anual (LOA) para 2014 (PLN 9/13). O texto segue agora para
sanção presidencial. O projeto eleva o investimento público em R$ 900
milhões para o próximo ano e mantém despesas com pessoal. O salário
mínimo previsto para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro do ano
que vem é de R$ 724,00, aumento de 6,6% em relação ao mínimo atual. As
informações são da Agência Câmara e da Agência Brasil. O valor total do Orçamento da União para 2014 é R$ 2,48 trilhões. Do
total previsto para o próximo ano, R$ 654,7 bilhões serão destinados
para o refinanciamento da dívida pública. O Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) receberá R$ 61,7 bilhões. O relator do Orçamento 2014, deputado Miguel Corrêa (PT-MG), destinou
R$ 250 milhões para poder viabilizar um aumento de R$ 1,10 em relação
aos R$ 722,90 previstos na proposta enviada pelo Executivo em agosto. De acordo com Corrêa, a peça orçamentária é um reflexo das
negociações feitas ao longo da tramitação. “A distribuição dos recursos
da reestimativa de receitas exigiu um grande exercício para atendimento
das emendas de bancadas”, afirmou, lembrando que a distribuição seguiu,
no montante mínimo de 90%, o critério usado no ano passado. O investimento do orçamento fiscal e da seguridade social sobe de R$
74,6 bilhões, previsto na proposta original encaminhada pelo Executivo,
para R$ 75,7 bilhões, aumento de 1,4%. Corrêa lembrou que teve a menor
reestimativa de receita dos últimos anos (R$ 12,1 bilhões) para atender a
emendas.
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