França detecta objetos que podem ser de avião desaparecido da Malásia


Depois de os satélites da Austrália e da China detectarem objetos que podem ser do avião da Malaysia Airlines desaparecido há mais de duas semanas, a França afirmou neste domingo (23) que também registrou imagens de possíveis peças da aeronave. Segundo o governo da Malásia, os objetos foram encontrados no sul do Oceano Índico.
Por enquanto, não foram revelados detalhes sobre o tamanho ou a localização exata das peças. Oito aviões e vários navios fazem as buscas em uma área a 2.500 quilômetros a sudoeste da cidade de Perth, na Austrália, onde na última quinta-feira (20) o governo do país afirmou que um satélite detectou dois objetos, um de 24 metros e outro de cinco metros, que podem pertencer à fuselagem do avião malaio desaparecido. 
No sábado (22), o governo chinês publicou imagens nas quais pode ser visto um objeto de 22 metros de comprimento por 13 de largura, a 120 quilômetros a sudoeste do local onde a Austrália detectou os outros objetos.
A Autoridade Australiana de Segurança Marítima, que coordena a operação internacional de busca, aumentou a zona de rastreamento para 59 mil quilômetros quadrados, devido à possibilidade de que os objetos fossem levados pelas correntes marítimas. Um avião civil que participa da operação avistou ontem uma série de objetos pequenos na região, mas não houve confirmação se eles pertencem ao Boeing 777-200 desaparecido.
No sábado (22), o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines completou duas semanas. O voo MH37 do Boeing 777-200 decolou de Kuala Lumpur, na Malásia,  à 0h41 local (13h41 de sexta-feira 7 no horário de Brasília), do dia 8 de março. Deveria chegar a Pequim, na China, seis horas depois. Cerca de uma hora após a decolagem, o avião sumiu do  mapa – literalmente. A última mensagem trocada entre o piloto e a torre de controle não indicava problemas com a aeronave.
Ao todo, 239 pessoas estavam no avião: 229 passageiros, incluídos dois menores, e uma tripulação de 12 malaios. lista fornecida por Malaysia Airlines contém 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, dois iranianos (inicialmente identificados como italiano e austríaco por meio dos passaportes falsos), um russo, um holandês e um taiwanês.

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