Os manifestantes, que atearam fogo em pneus, relataram à equipe da 98 FM que há anos a empresa está instalada no bairro e a fumaça emitida durante a fabricação de cimento teria prejudicado a saúde dos moradores, que adquiriram problemas respiratórios.
Os moradores informaram que além de prejudicar a saúde, veículos e casas ficam sujos do produto, que saí da fumaça branca. A reivindicação da população é que seja instalado um filtro nas chaminés para amenizar a poluição.
Os líderes comunitários do bairro informaram durante discurso em carro de som estacionado na entrada da fábrica, que os médicos dos PSF´s estão se recusando a trabalhar e até a trabalhar nos postos devido o problema de saúde.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria do Meio Ambiente de João Pessoa, a responsabilidade da fiscalização é da Sudema, conforme a Lei Complementar 14/2010. Entretanto, os fiscais do Semam informaram que a fábrica possui um filtro de lavador de gás nas chaminés.
A assessoria de comunicação da Sudema disse que o diretor técnico do órgão estaria em reunião com representantes da fábrica, mas não soube informar o que teria ficado decido durante encontro na empresa.
Somente à tarde, por volta das 16h30, a empresa responsável pela comunicação da fábrica disseram que "estão em andamento diversas ações que viabilizam a melhoria da eficiência dos sistemas de filtro já programada para os próximos dias, conforme cronograma anteriormente previsto e informado a comunidade. InterCement [empresa que enviou a nota] disse "que reitera que além de respeitar parâmetros internacionais de segurança e atender a legislação ambiental, desenvolve programa específico com canal de comunicação exclusivo para a comunidade da Ilha do Bispo.”
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