Mulher de 33 anos e bebê de 7 meses procuram atendimento médico em Prado, recebem soro e morrem

No município de Prado, quando o assunto é saúde pública, se prepare. Porque, se precisar, o risco de piorar ou até morrer é muito grande.
E quando esse atendimento é voltado para as classes humildes, aí a coisa é bem pior, pois não se sabe se o problema é a má vontade, falta de competência ou nojo de pobre por parte dos que se dizem “profissionais”. 
O certo, contudo, é que essa possível negligência está custando a vida de muitos pradenses que sofrem com as péssimas condições de saúde do município.
Os dois casos mais recentes envolvem dois moradores do bairro Portelinha, periferia de Prado.

Priscila Hermano perdeu o filho de 7 meses e a mãe de 33 anos. Motivo: possível negligência médica
Médico passou soro e vitamina C para criança que morreu na madrugada pós-atendimento

O pequeno Cristian Hermano dos Santos, um bebê de apenas 7 meses, foi levado pelos pais à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no último dia 5 deste mês, domingo. 
Os sintomas: tudo que o bebê comia, vomitava. O diagnóstico: o médico deu “sem tocar na criança, apenas passou soro e vitamina C”, reclama a mãe. O resultado: o menino morreu em casa, na madrugada de domingo para segunda.
O outro caso, o de dona Irene Carmo Hermano, de 33 anos, é bem parecido. Foi levada à UPA na última terça-feira (28/10) por um irmão e pelo marido.
Os sintomas: dores no peito. O diagnóstico: foi atendida pelo médico que a encaminhou para o hospital para ficar, adivinhem?, no soro. O resultado: morreu no dia seguinte, na manhã desta quarta-feira (29/10).

Família lamenta duas mortes em menos de um mês

Coincidências à parte. Cristian, o bebê de 7 meses, e dona Irene, catadora de lixo, eram parentes. Neto e avó. Duas perdas na mesma família em menos de 01 mês.
O motivo: possível negligência médica ou falta de interesse por parte de “profissionais”, talvez mal pagos, estressados ou descomprometidos com o dever de salvar vidas.
O poder público? Este está mais preocupado em direcionar licitações superfaturadas para o hospital controlado pela cunhada da prefeita. A morte para eles talvez signifique apenas um voto a menos nas eleições.
E o povo pradense? Este, em parte, se submete aos desmandos dos “imortais” do clã Brito e seus insubstituíveis, de Teixeira de Freitas, em troca de cargos temporários, licitações direcionadas, cestas básicas, placas de táxi ou pelo simples prazer de ser contra a tudo que é de Prado.
E quanto ao futuro? Este pode acabar para você amanhã se for atendido e medicado com soro em Prado.

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