Antes
um equipamento de luxo, os celulares se transformaram hoje em é um
equipamento essencial no país. Com a expansão do acesso ao celular,
sobretudo o pré-pago, os orelhões começaram a ser utilizados de forma
mais esporádica. Na Paraíba, houve queda de até 92% no consumo de
créditos que servem de acesso aos orelhões nos instrumentos de
comunicação entre 2007 e 2012, segundo a empresa concessionária do
serviço da Oi. Devido ao uso casual, a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) abrirá uma consulta pública para desativar
alguns orelhões nos estados.
Segundo a Assessoria da Anatel, a agência ainda não confirmou a
desativação. Por meio de sua procuradoria, pretende realizar uma
consulta pública até março do próximo ano para verificar junto à
população a importância dos orelhões dentro do setor de comunicação.
Conforme a empresa Oi, a migração do consumo de voz fixa (acesso
individual ou telefone público) para voz móvel faz parte da evolução da
telefonia em todo o mundo, inclusive no Brasil. A concessionária
explicou que entre 2007 e 2012, registrou queda de aproximadamente 40%
ao ano, no consumo de créditos em seus orelhões (o que representa uma
redução de 92% em todo este período).
A Empresa também realizou pesquisas que mostraram que, atualmente, o
uso do orelhão é esporádico. Conforme a Assessoria de Comunicação da Oi,
em 2010, por exemplo, menos de 4% da população paraibana utilizava os
orelhões diariamente. “Isto se deve, principalmente, à explosão do
celular pré-pago que, com o aumento da agressividade de ofertas, deixou
de ser apenas receptor de ligações e se tornou grande originador de
chamadas”, explicou a assessoria. Ela também informou que a queda de
consumo se reverte em concentração do uso: 91% da planta nacional de
orelhões queimam menos que um crédito por dia e 40% dos telefones
públicos representam menos de 1% do consumo total de créditos.
O vandalismo também tem sido uma prática que pode acabar
influenciando na diminuição de orelhões. Segundo a Oi, nos seis
primeiros meses do ano de 2013 foram danificados por atos de vandalismo,
em média, 6% dos mais de 16 mil orelhões instalados na Paraíba. No
mesmo período, a concessionária realizou a substituição de cerca de 180
campânulas (coberturas) dos orelhões por mês. A Empresa também informou
que do total de orelhões que apresentam defeitos, 90% são em virtude de
atos de vandalismo, principalmente por danos em leitora de cartões,
monofone, teclado, pichações e colagem indevida de propaganda de
empresas nas máquinas e protetores de fibra (orelhas).
Conforme a Assessoria, a Oi mantém um programa permanente de
manutenção de seus telefones públicos e conta ainda com as solicitações
de reparo enviadas à companhia pelo canal de atendimento 103 31 por
consumidores e por entidades públicas.
As informações sobre orelhões danificados contribuem para que a Oi
repare os danos e atenda ao cumprimento do Programa de Metas de
Qualidade estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel)”, informou.
Com Jornal da PB
0 Comentários