Vinte e sete municípios
paraibanos estão inscritos no sistema do governo federal para receber
parte dos 400 médicos cubanos que chegarão ao Brasil na próxima
segunda-feira, 26.
As localidades fazem
parte da lista dos 701 municípios que estão em vulnerabilidade social e
que não receberam nenhum profissional brasileiro na primeira etapa do
Programa Mais Médicos.
Como a demanda de
municípios é maior que a quantidade de especialistas cubanos que serão
enviados nesta etapa, o governo federal precisará fazer uma seleção para
definir quais cidades precisarão ser contempladas imediatamente.
A previsão é que a relação das cidades que terão os médicos seja divulgada na próxima semana.
Através da assessoria de
imprensa, o Ministério da Saúde informou que as localidades
contempladas serão escolhidas pelo governo federal e não pelos médicos
estrangeiros, como ocorreu na primeira etapa do programa, quando os
profissionais brasileiros tiveram o direito de selecionar em que região
queriam atuar. A prioridade será dada aos municípios localizados no
Norte e Nordeste do país.
Na Paraíba, as cidades
que poderão receber o trabalho dos cubanos são Aguiar, Baraúna, Belém,
Bernardino Batista, Boa Ventura, Brejo dos Santos, Damião, Desterro,
Gado Bravo, Juru, Nova Olinda, Olho d'Água, Pedra Lavada, Picuí, Santa
Cecília, Santa Inês, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes,
Santarém, São Francisco, São José de Princesa, São José dos Cordeiros,
São Vicente do Seridó, Serra Grande, Sossego, Taperoá e Teixeira.
A inclusão do trabalho
de cubanos no Brasil foi autorizada por um acordo firmado entre o Brasil
e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A previsão é que até
fevereiro de 2014, 4 mil médicos formados em Cuba estejam atuando em
território brasileiro. Para isso, o Ministério da Saúde investirá, via
Opas, R$ 511 milhões. O órgão brasileiro vai repassar à Opas recursos
equivalentes a cerca de R$ 10 mil por cada médico.
O anúncio da contratação de profissionais de Cuba foi feita quarta-feira, 21, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Fonte: JP-Online
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