Ele está chegando. Conforme já adiantamos, no ano que vem a nova
geração do monovolume Honda Fit estará no mercado brasileiro. E, assim
como já era sabido, o novo modelo seguirá muito de perto a recém-lançada
versão japonesa. Tivemos a oportunidade de acelerar o modelo por um
percurso muito curto - de pouco mais de um quilômetro -, mas pudemos ver
em detalhes de como ficou o design e o acabamento do compacto.
Vale dizer, entretanto, que o modelo experimentado era o híbrido,
que conta com um o novo motor 1.5 de 4 cilindros combinado a um câmbio
de dupla embreagem de sete velocidades. As respostas não carregam nada
da versão flex que teremos no Brasil, mas a dirigibilidade e o
acabamento são os mesmos - garante a montadora.
Com isto em mente, espere por um Fit mais esportivo. Não apenas na
“conversa” com o motorista, mas também nos desenhos exterior e interior.
Painel e volante refletem um ar mais tecnológico e jovem, e buscam um
equilíbrio de versatilidade e empolgação. O exterior se beneficia do
novo desenho da grade dianteira e do puxador da tampa traseira (cromados
no híbrido, mas escurecidos no nacional), que combinam muito bem com a
seção inferior mais agressiva dos para-choques e a busca por uma
identidade mais jovem. As luzes traseiras que agora sobem pela coluna
lateral do porta-malas reduzem o ar de carro de família sem exagerar no
arrojo.
A plataforma segue com o layout que posiciona o tanque de
combustível no centro do veículo, ajudando muito a distribuição de peso e
a vida dos ocupantes. Nesta nova geração, o piso continua quase
totalmente plano e o espaço para as pernas de todos os passageiros do
carro são de fazer inveja a qualquer sedã.
O sistema de rebatimento dos bancos bipartidos em ⅓ segue fácil,
criando um porta-malas amplo e plano para cargas. A elevação do teto em
alguns centímetros compensou o encurtamento do modelo, minimizando a
perda de espaço para carga e melhorando o espaço para a cabeça dos
ocupantes.
Gosta dos porta-objetos do Fit? Saiba que tudo segue igual, com
direito a um novo porta-copos que pode se ampliar dependendo do tamanho
do recipiente - parece coisa de cadeira de cinema. Os comandos seguem
acessíveis e finalmente perderam aqueles botões grandes que ocupavam
grande parte do painel. Diga adeus ao antigo sistema de som do Fit em
lugar de uma nova tela touch-screen - pelo menos foi isso que vimos no
modelo japonês, que deverá ser mantido no Brasil. Mais um efeito MyLink.
Na hora de acelerar a versão híbrida, a presença da bateria ajuda
muito na estabilidade. Mas os engenheiros da marca afirmam que há muito
de ajuste de suspensão e direção vindos direto do Fit convencional, o
que deverá tornar a vida atrás do volante do modelo mais divertida na
hora de guiar. A transmissão de sensações do solo segue minimizada, com o
ajuste criado claramente para o ambiente urbano.
Beneficiado pelo desempenho do motor brasileiro - que seguirá o
mesmo - o Fit chegará com armas suficientes para assustar os
concorrentes que planejam invadir o seu terreno, como o Nissan Note. E
agora não será necessária nem uma versão fora de estrada esquisita.
Auto Esporte
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