Uma semana depois do
assassinato brutal de Adailton Mariano da Silva, de 28 anos, a viúva do
agricultor, que deixou quatro filhos pequenos, clama por justiça.
Rita de Cássia Padre da
Silva Mariano, de 23 anos, não quer que o crime que vitimou o homem com
quem viveu durante quase uma década fique impune.
Adailton foi morto com
um tiro de 12 na noite de 31 de dezembro, quando balançava em uma rede
com dois dos quatro filhos. O criminoso atirou pela janela da casa, que
fica no sítio Jardim de Cima, município de Itaporanga.
O tiro atingiu o rosto
do agricultor. O sangue do homem banhou a filha de seis anos, que estava
com ele na rede. As crianças não ficaram feridas, mas continuam
abaladas emocionalmente. “Principalmente a menina, que ficou toda
banhada de sangue e ficava a todo momento pedindo para se lavar”,
comentou emocionada a mãe.
O agricultor tinha
chegado havia duas semanas do corte de cana em São Paulo e era uma
pessoa considerada pacata. “Foi horrível o que fizeram, logo contra uma
pessoa que não fazia mal a ninguém”, desabafou durante contato com a
Folha.
A viúva tem um suspeito e
já revelou isso para a polícia. Segundo o delegado Cristiano Santana,
que apura o caso, o inquérito está em andamento e algumas pessoas já
prestaram depoimento.
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