Matthew
e Grace Huang com Gloria e outro de seus filhos em foto sem data; eles
são acusados de terem causado a morte da menina (Foto: David House
Agency/AP)
Um
casal americano acusado de matar de fome sua filha adotiva para
traficar seus órgãos deverá permanecer no Qatar à espera do veredicto,
previsto para o dia 27 de março, informou nesta quarta-feira uma fonte
judicial.
O tribunal do Qatar rejeitou o pedido de Matthew e Grace Huang, americanos de origem asiática e residentes no Qatar desde 2012 por motivos trabalhistas, de retornar aos Estados Unidospara se reunir com seus outros dois filhos.
Os acusados, detidos pela morte em janeiro de 2013 de sua filha adotiva Gloria, de oito anos, foram colocados em liberdade em novembro. No entanto, não podem deixar o país.
A justiça do Qatar acusa o casal de matar de fome sua filha para traficar seus órgãos.
Os acusados, que defendem sua inocência, dizem que a menor, adotada em 2009, tinha problemas de alimentação.
O procurador geral exige a pena de morte, embora não tenham ocorrido execuções no Qatar nos últimos anos, segundo a defesa.
"Perdemos a nossa filha (...) e este tribunal nos roubou um ano de nossas vidas. Somos inocentes, nos sentimos como se tivessem nos sequestrado. Só queremos voltar para casa", declarou Matthew Huang aos jornalistas após a audiência.
A menor, que vivia em um orfanato de Gana, tinha problemas de alimentação devido à "situação de pobreza extrema que vivenciou durante sua infância", segundo um site de partidários do casal.
Os outros dois filhos do casal, também adotados e de origem africana, obtiveram em outubro autorização para viajar aos Estados Unidos junto com a avó.
O tribunal do Qatar rejeitou o pedido de Matthew e Grace Huang, americanos de origem asiática e residentes no Qatar desde 2012 por motivos trabalhistas, de retornar aos Estados Unidospara se reunir com seus outros dois filhos.
Os acusados, detidos pela morte em janeiro de 2013 de sua filha adotiva Gloria, de oito anos, foram colocados em liberdade em novembro. No entanto, não podem deixar o país.
A justiça do Qatar acusa o casal de matar de fome sua filha para traficar seus órgãos.
Os acusados, que defendem sua inocência, dizem que a menor, adotada em 2009, tinha problemas de alimentação.
O procurador geral exige a pena de morte, embora não tenham ocorrido execuções no Qatar nos últimos anos, segundo a defesa.
"Perdemos a nossa filha (...) e este tribunal nos roubou um ano de nossas vidas. Somos inocentes, nos sentimos como se tivessem nos sequestrado. Só queremos voltar para casa", declarou Matthew Huang aos jornalistas após a audiência.
A menor, que vivia em um orfanato de Gana, tinha problemas de alimentação devido à "situação de pobreza extrema que vivenciou durante sua infância", segundo um site de partidários do casal.
Os outros dois filhos do casal, também adotados e de origem africana, obtiveram em outubro autorização para viajar aos Estados Unidos junto com a avó.
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