'Imprensa brasileira foi quem matou Ayrton Senna', afirma preparador físico do piloto

O Brasil contou com três grandes campeões mundiais de F1: Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi e Senna. Estrategistas e frios, Piquet e Fittipaldi tinham como objetivo a regularidade durante a temporada. Não se importavam em chegar em segundo ou terceiro lugar.
Senna era diferente. Orgulhoso e dedicado, queria sempre ser o primeiro. Chegar na frente. Quebrar todos os recordes. A dedicação fez dele o maior ídolo do esporte brasileiro. O orgulho fez ele correr o GP de San Marino de 1994. Tudo acabou com a batida na curva tamburello, no dia 1º de maio de 1994, a mais de 300 km/h.
Nesta quinta-feira (1º), são completados 20 anos de falecimento do piloto. Por conta disso, o R7 conversou, com exclusividade, com Nuno Cobra, preparador físico e amigo íntimo de Ayrton. O professor confidenciou que ninguém conhecia mais o piloto do que ele.
— Ninguém conhecia mais o Senna do que eu. Eu convivi com ele de 1984 a 1994. Morei na casa dele, na Inglaterra, durante alguns anos. Fiz ele se tornar forte e capaz de aguentar o que aguentou. Fui conselheiro e amigo do Ayrton. Vivemos grandes momentos juntos.
Com o gabarito de quem foi mais do que um mero preparador físico, Nuno Cobra também afirmou que a imprensa brasileira foi a responsável por ter matado o ídolo brasileiro. De acordo com o professor, o amigo não queria correr o GP de San Marino, mas depois de uma intensa briga entre o Ayrton, homem, e o Senna, piloto, ele resolveu correr.
— Ele não queria correr aquela corrida. Foi uma briga medonha entre o homem e o piloto. No fim, infelizmente, o Senna venceu o Ayrton. O último argumento dele foi insuperável: o que falaria à imprensa se ele não corresse? Quem matou o Ayrton foram os repórteres brasileiros.

R7

Postar um comentário

0 Comentários