A etapa final da Copa do Mundo e a reunião dos países do grupo Brics
(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza, podem
deixar o início dos compromissos de campanha da presidente Dilma
Rousseff (PT), candidata à reeleição, para depois do dia 20. Após
encontro com coordenadores regionais da campanha em Brasília, o
presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), afirmou
que argumentou que a agenda presidencial deve estar tomada pelos eventos
oficiais nas próximas semanas.
"Diferente da campanha
passada, em que era só candidata, ela é presidente e candidata. É vital
que ela continue a dirigir o País no rumo que ele vem tomando", afirmou.
"Ela terá que só a partir do dia 20 ter uma agenda que nos vamos
definir." De acordo com Falcão, na definição das viagens de Dilma, será
levada em conta a densidade eleitoral dos Estados, priorizando, dessa
forma, as Regiões Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste.
A
Copa se encerra no domingo, 13, e o encontro dos chefes de Estado do
Brics ocorre na capital do Ceará nos dias 15 e 16. Os mandatários
realizam em seguida visitas de Estado ao País - a do presidente da
China, Xi Jinping, está prevista para os dias 17 e 18. Apesar da
ausência de campanha na rua neste primeiro momento, o presidente
nacional do PT disse que o partido mantém duas páginas da candidatura na
internet e que a legenda aposta no uso de redes sociais.
Padilha
Rui
Falcão afirmou também que "não há risco" para a candidatura do
ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha a governador de São Paulo, após a
liminar que suspendeu a convenção estadual do partido.
Neste
fim de semana, o juiz Fernando Oliveira, do Tribunal de Justiça de São
Paulo, derrubou a suspensão aplicada pelo PT ao deputado estadual Luiz
Moura - afastado após divulgação de denúncias de ligação com o Primeiro
Comando da Capital (PCC) - e por efeito anulou a validade da convenção
partidária que definiu as candidaturas da legenda no Estado, entre elas a
de Padilha.
O partido já afirmou que vai recorrer. "Não há
nenhuma razão para anular a convenção; não tememos que isso venha a
ocorrer", declarou Falcão.
Portal da Tarde
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