O
domingo, 07 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, foi de revolta
para os que precisaram de ajuda médica no setor de ortopedia do
Hospital Regional de Patos. Os casos mais graves precisaram ser
transferidos para Campina Grande e outros foram levados para registrar
queixa na Delegacia de Polícia Civil.
Equipes
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) relataram que o dia
foi de “caos” devido ausência de médicos em um dos setores mais
complexos do Hospital. A reportagem tomou conhecimento de dois casos
dentre os demais que buscaram socorro por motivos de acidentes na cidade
de Patos.
O
senhor José Carlos Félix Simões, 43 anos, residente em Patos, sofreu uma
fratura exposta após uma briga ocorrida nas proximidades do Mercado
Público no Bairro do Jatobá. A vítima foi socorrida pelo SAMU e
Policiais Militares tiveram que comparecer ao local por motivo de
tumulto.
José
Carlos foi transferido para o Hospital de Trauma de Campina Grande,
pois o caso inspirava cuidados urgentes. A remoção foi realizada pela
própria equipe do SAMU.
Outro
caso foi registrado na Rua Antônio Macedo, Bairro Belo Horizonte, em
Patos, quando a senhora Terezinha Nunes, 87 anos, sofreu uma queda da
própria altura e quebrou a perna. A equipe do SAMU fez o socorro e ao
chegar ao Hospital Regional de Patos se deparou com a realidade da falta
de médico ortopedista.
A
equipe do SAMU registrou Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de
Polícia Civil para se resguardar da responsabilidade diante da ausência
de médico. O delegado Manoel Martins está na responsabilidade de apurar o
caso.
A
escala médica consta o Dr. Ivanes Lacerda como plantonista. O médico
alegou que seu nome está de fato na escala, mas sem seu consentimento.
Com a ausência do médico o Hospital não apresentou alternativa para os
casos levados a ortopedia.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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