
Em 2013, Rogério estava decidido a parar. Disse com todas as letras, depois de vitória sobre o Atlético-MG, pela Libertadores, que seria seu último ano. Não foi. O primeiro semestre foi penoso para o jogador, que tinha divergências com o técnico Ney Franco e o diretor Adalberto Baptista. Ambos saíram, mas o Tricolor ainda sofreu por alguns meses com resultados terríveis e a forte ameaça de rebaixamento.
Naquele período, Ceni perdeu quatro pênaltis consecutivos, raridade em sua carreira. A recuperação do time, suficiente para afastar o risco de queda, suas boas atuações e uma campanha iniciada pelo técnico Muricy Ramalho fizeram com que o goleiro desistisse de se aposentar.
A decisão se mostrou acertada. Os resultados deste ano foram bem melhores. O time já assegurou participação na Libertadores de 2015 e, nesta quarta-feira, decide sua vaga na final da Copa Sul-Americana (enfrenta o Atlético Nacional, da Colômbia, no Morumbi, às 22h). Rogério também vive fase excelente. Errou só um dos 10 pênaltis que cobrou e, debaixo das traves, foi fundamental para que o São Paulo brigasse pelos títulos.

Tudo tão bom que fez Rogério repensar. Ele se sente bem no dia-a-dia de trabalho como há tempos não acontecia. Mérito da montagem do grupo. Alguns dos reforços contratados em 2014 estão entre seus companheiros mais próximos, casos de Alan Kardec, Souza e Kaká, a quem o goleiro enche de elogios pela influência positiva que exerce no CT da Barra Funda.
O capitão também não tem totalmente definido em sua cabeça o que vai fazer depois que não estiver mais atuando. A ideia de investir na formação de técnico foi a mais consistente até agora. Viajar para os Estados Unidos e a Europa, acompanhar de perto o trabalho de profissionais como Pep Guardiola, José Mourinho e Jürgen Klinsmann, fazer um monitoramento de centros periféricos do Brasil atrás de jogadores... Mas, por enquanto, apenas planos.
Apaixonado como todo são-paulino pela Taça Libertadores, a certeza de poder disputar mais uma é outro fator que leva Rogério a pesar o fim da carreira. Há, no clube, uma perspectiva de boa temporada, e a conclusão de que são precisos poucos ajustes para formar um time ainda mais competitivo. Por outro lado, o Tricolor terá de sobreviver, dentro e fora de campo, à saída de Kaká, que terá de se apresentar ao Orlando City.
Aposentar-se com um título, ainda mais sobre um rival poderoso como Boca Juniors ou River Plate, que disputam a outra semifinal da Sul-Americana, sem dúvida se apresenta como um desfecho de ouro para sua trajetória cheia de recordes. Ceni, é claro, pensa nisso. Pensa em dezenas, centenas de coisas.
Quem convive com ele evita dar palpites. Só se manifestam quando o próprio Rogério pede opinião, o que ele faz a bem poucos amigos íntimos. Perante a diretoria, por mais que haja ponderações, o goleiro sabe que terá o contrato renovado se quiser. Depende dele. Os próximos capítulos, a começar pela semifinal desta quarta, serão decisivos.
O capitão também não tem totalmente definido em sua cabeça o que vai fazer depois que não estiver mais atuando. A ideia de investir na formação de técnico foi a mais consistente até agora. Viajar para os Estados Unidos e a Europa, acompanhar de perto o trabalho de profissionais como Pep Guardiola, José Mourinho e Jürgen Klinsmann, fazer um monitoramento de centros periféricos do Brasil atrás de jogadores... Mas, por enquanto, apenas planos.
Apaixonado como todo são-paulino pela Taça Libertadores, a certeza de poder disputar mais uma é outro fator que leva Rogério a pesar o fim da carreira. Há, no clube, uma perspectiva de boa temporada, e a conclusão de que são precisos poucos ajustes para formar um time ainda mais competitivo. Por outro lado, o Tricolor terá de sobreviver, dentro e fora de campo, à saída de Kaká, que terá de se apresentar ao Orlando City.
Aposentar-se com um título, ainda mais sobre um rival poderoso como Boca Juniors ou River Plate, que disputam a outra semifinal da Sul-Americana, sem dúvida se apresenta como um desfecho de ouro para sua trajetória cheia de recordes. Ceni, é claro, pensa nisso. Pensa em dezenas, centenas de coisas.
Quem convive com ele evita dar palpites. Só se manifestam quando o próprio Rogério pede opinião, o que ele faz a bem poucos amigos íntimos. Perante a diretoria, por mais que haja ponderações, o goleiro sabe que terá o contrato renovado se quiser. Depende dele. Os próximos capítulos, a começar pela semifinal desta quarta, serão decisivos.

globoesporte
0 Comentários