Servidores do Judiciário de todo o estado paralisarão suas atividades nesta quarta-feira, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para os prejuízos decorrentes da destinação da maior parte do orçamento do Judiciário à magistratura, através do aumento indireto de subsídios, concedido por meio de "benefícios" como auxílio moradia e parcela autônoma de equivalência.
Os dois benefícios importam em torno de 8 mil reais e somados ao auxílio alimentação de 900 reais representam um aumento indireto de 44% nos subsídios de 22 mil reais em média. Em contrapartida, para o servidor, que tem um vencimento médio de 4 mil reais, o reajuste sugerido para a data base no próximo mês de janeiro é de apenas 4%.
"Esse privilegiamento tem achatado os salários dos servidores, inviabilizado a reposição de perdas, negado direitos, fazendo com que até Resolução do CNJ, como a 153, que prevê o pagamento justo e antecipado pelo cumprimento de mandados da justiça gratuita, não seja cumprida desde o seu advento, em 2012", destacou o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba, Antônio Carlos Santiago.
Ele lembrou que nesse contexto, nesta quarta-feira à tarde, o Sindojus e a Astaj realizarão manifestação pública, reunindo servidores vindos de todas as cidades da Paraíba, na Praça João Pessoa, em frente ao prédio do Tribunal de Justiça.
Assessoria
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