O novo secretário de Desenvolvimento e Articulação Municipal, Waldson Sousa, afirmou em entrevista ao programa Rádio Verdade da Arapuan FM que se o governo o convocar para disputar algum cargo político, ele irá discutir as questões da conciliação, mas ‘da minha parte, meu papel é outro’.
As especulações sobre a saída de Waldson da Saúde começaram há mais de 20 dias e acreditava-se que o secretário poderia ir para a Casa Civil, mas na divulgação nos nomes nesta segunda (29) pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) colocou o secretário a frente de Desenvolvimento e Articulação Municipal. A pasta anteriormente ocupada pelo deputado Manoel Ludgério, o ajudou a ser o mais votado das eleições deste ano e geraram os questionamentos de que o governador estaria preparando Sousa para futuros embates políticos.
"Nunca especulei isso. Não há de minha parte essa iniciativa nem terei sem o governo. Principalmente com esse anúncio feito por ele com relação a essa Secretaria, ela é muito importante e meu papel é blindá-la", afirmou.
Para o secretário, é preciso trabalhar de forma mais coerente e técnica. "Não tenho autorização, nem poderia fazer uso político da Secretaria", garante.
Walson explicou também que a secretaria funcionou bem dentro do programa Pacto Social onde houve a descentralização dos recursos. Para o secretário, os recursos foram direcionados de forma técnica e que os prefeitos se sentaram com a secretaria inclusive sem a presença do Secretário para definir onde haviam indicadores ruins, ou onde as metas não tinham sido atingidas pelo prefeito.
"A questão do deputado Manoel Ludgério não é atribuição da Secretaria, pode ter ajudado porque foi muita coisa atribuída com o Pacto Social, o programa funcionou e os prefeitos tiveram esse benefício, mas não se pode atribuir a eleição a isso, minha finalidade na Secretaria a partir do dia da posse é outra, tenho o papel de deixá-la ainda melhor, o acompanhamento de todos os indicadores do estado além da questão do pacto anunciado pelo governador", diz.
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