Chérif Kouachi, um dos suspeitos de atacar a sede da Charlie Hedbo, disse estar em missão pelo braço do grupo terrorista Al Qaeda do Iêmen, em contato com o canal de TV "BFMTV" na manhã desta sexta-feira (9). À tarde, a rede teria recebido um telefonema do terceiro sequestrador, que estava em uma loja judaica em Paris, que afirmou pertencer ao EI (Estado Islâmico).Kouachi acrescentou que foi financiado pelo imã Anwar Al Awaki. "Somos defensores do profeta", disse à "BFMTV". O canal afirmou que a declaração foi dada a um jornalista que tentava falar com um dos funcionários feitos reféns em uma empresa de impressão em Dammartin-en-Goële. Chérif e seu irmão, Said Kouachi, seriam mortos mais tarde durante a invasão policial ao local.
Já Amedy Coulibaly, que fazia reféns no bairro de Vincennes, em Paris, disse ao canal que estava em contato com os irmãos Kouachi, afirmando ser o responsável pela morte de uma policial em Montrouge na última quinta-feira (8). "Eles, Charlie Hebdo. Eu, os policiais", teria dito, acrescentando ser representante do Estado Islâmico.
Uol
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