O ministro da Defesa disse que, além do pouso, também está garantido aos senadores brasileiros a livre circulação no país. Eles poderão visitar as famílias dos políticos venezuelanos que estão presos e conversar com membros da oposição que estão em liberdade, mas não terão acesso a eles.
“Eu entendo que vai ser a mesma coisa com outras autoridades de outros países que chegaram lá. Visitam as famílias, falam com a oposição, mas não têm acesso a ninguém de governo e nem ao presídio onde estão os presos”, afirmou Wagner.
Hoje, o senador Ronaldo Caiado aproveitou a reunião da Comissão de Relações Exteriores do Senado para propor que o próprio ministro da Defesa e o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, fossem convocados para tratar do assunto no Senado. Além disso, o senador ameaçou apresentar projetos decreto legislativo para que os acordos bilaterais do Brasil com a Venezuela fossem suspensos em retaliação ao episódio.
Com a autorização do voo, Jaques Wagner considerou que a solução foi “a melhor possível”. Segundo ele, o documento que chegou ainda é “extraoficial”, mas o oficial deverá chegar amanhã (17). Na quinta-feira o avião da FAB estará pronto para levar os senadores à Venezuela, de acordo com o ministro.
Agência Brasil
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