Brasília
- O papa Francisco hoje (25) na tradicional benção Urbi et Orbi (à
cidade de Roma e ao mundo, em latim), na varanda central da Basílica de
São Pedro, em Roma, na Itália, que seja restituída a paz no mundo. O
pontífice se referiu em particular à Síria, ao Sudão do Sul, ao Iraque, a
Israel, à Palestina e à República Centro-Africana. Na primeira mensagem
de Natal como papa, Francisco disse que as guerras destroçam vidas e
causam sofrimento. Ele pediu que haja paz nos lugares do mundo assolados
pela violência.
Para
milhares de pessoas na Praça de São Pedro, o primeiro papa
latino-americano disse que o conflito na Síria, entre o regime do
presidente Bashar Al Assad e grupos oposicionistas, estimulou o ódio, a
vingança e destruiu muitas vidas. "Rezemos ao Senhor para que o amado
povo sírio se veja livre de mais sofrimentos e que as partes em conflito
ponham fim à violência, garantindo o acesso à ajuda humanitária", pediu
o pontífice.
O
papa também fez alusão ao conflito na República Centro-Africana, que,
segundo ele, é frequentemente esquecido pelos homens. Ele pediu paz para
a região, marcada pela violência, miséria e falta de moradia.
O
líder da Igreja Católica apelou para que haja o fim da discórdia no
Sudão do Sul, país onde há conflitos armados. "Que se converta o coração
dos violentos, para que deponham as armas e empreendam o caminho do
diálogo", disse.
O
papa manifestou ainda o desejo de que se chegue à paz na Terra Santa
(Israel e na Palestina), que visitará em 2014. "Bendita a terra onde
Jesus veio ao mundo e faz com que se chegue a um feliz término as
negociações de paz entre israelenses e palestinos". O papa também falou
do Iraque e rezou para que "saiam as chagas da querida terra assolada
por frequentes atentados".
Francisco
citou ainda os migrantes que viajam em busca de melhores condições.
"Que os emigrantes, que buscam uma vida digna, encontrem hospitalidade e
ajuda. Que não assistamos de novo a tragédias como as que vimos este
ano, com muitos mortos em Lampedusa", disse Francisco, sobre a ilha no
Sul da Itália, o primeiro lugar que visitou depois de ter se tornado
papa. A Ilha de Lampedusa é considerada entrada de imigrantes –
especialmente africanos – à Europa.
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