Para
a união com os partidos de oposição ao Palácio da Redenção e
principalmente para manter a aliança entre o Partido dos Trabalhadores
(PT) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) na Paraíba,
nas eleições de 2014, o ex-senador José Maranhão admite até abrir mão da
sua pré-candidatura ao Senado Federal. “O importante é termos uma
aliança das oposições”, garante o peemedebista.
O ex-governador procurou não se
aprofundar acerca de análises sobre o lançamento da pré-candidatura da
advogada e jornalista Nadja Palitot ao governo do estado pelo PT. Ele se
limitou a elogiar o nome da escolhida. “É uma mulher guerreira,
inteligente, com capacidade e que vai incomodar muito o governo”,
ressaltou Maranhão, durante entrevista a uma rádio da capital.
Nadja foi anunciada na manhã da
terça-feira (10) e alguns analistas políticos chegaram a afirmar que a
“antecipação” petista na escolha de um nome teria sido para “barrar o
PMDB” numa eventual aproximação com o chamado “blocão”, que ainda é
formado pelo Partido Social Cristão (PSC) e Partido Progressista (PP).
Para o “blocão”, essas duas legendas deverão anunciar, respectivamente,
os nomes do deputado federal Leonardo Gadelha e do ministro das Cidades,
Aguinaldo Ribeiro.
Ainda na entrevista, José Maranhão disse
que não acredita que haverá um rompimento entre os atuais governador
Ricardo Coutinho (PSB) e senador Cássio Cunha Lima (PSDB) para as
eleições do próximo ano. “Até hoje, Cássio Cunha Lima tem sido fiel a
Ricardo Coutinho. Pois foi ele quem deu a vitória a Ricardo nas últimas
eleições, mesmo Ricardo não reconhecendo isso”, disse Maranhão,
acrescentando: “Tenho a impressão de que Cássio vai continuar apoiando o
governador na sua tentativa de reeleição”.
Quanto aos rumores da possível
candidatura de Cássio Cunha Lima ao governo do estado em 2014, caso
esteja em condição de elegibilidade, José Maranhão foi enfático: “Se
Cássio pudesse ser candidato, ele já estaria em campanha”.
0 Comentários