Ricardo insinua que categorias médicas não querem concurso e teme paralisação de hospitais


O governador Ricardo Coutinho (PSB) afirmou nesta segunda-feira (16) que os médicos conveniados das cooperativas no estado não estão interessados em concursos. A declaração foi feita depois de decisão da Justiça que estipulou multa ao governo do estado e às cooperativas por contratos irregulares e está obrigado a realização de concursos.
“Tem uma fantasia aí, porque infelizmente tem gente que brinca com isso. Essa é a verdade. Tem gente que acha que é simplesmente uma acão dessas na justiça que resolve as coisas. Se fosse assim, seria muito fácil. Eu fui prefeito tentei fazer concurso e não consegui. Todo mundo sabe disso. Não interessa para algumas categorias concurso público. E como não interessa não tem gente para fazer concurso público”, explicou
 O governador teme ainda que decisão leve a uma paralisação das atividades nos hospitais do Estado. “É preciso ter muito cuidado ao ir em busca de uma decisão como essa na Justiça. Porque se os serviços paralisam quem responde por eles? Será que aquele que propôs a ação vai responder? Será que aquele que propôs a ação vai responder pela vida de uma criança que esteja lá no Arlinda Marques? Podia se o filho de qualquer um aqui. As pessoas agem como se fosse a luta do bem contra o mal. Não tem luta do bem contra o mal não. As Cooperativas existem há muito tempo e elas recebem pelos serviços prestados. Se tem problemas em relação a legislação vamos tratar de superá-las, mas com bom senso, com equilíbrio. Não simplesmente fazendo da vida uma batalha constante em relação a isso. Isso não constrói absolutamente nada. Eu só tenho a lamentar isso”, pontuou.
Apesar da situação o governador garantiu que o estado está tomando todas as medidas necessárias para que não falte cobertura para as pessoas que precisem dos hospitais. “O meu governo tem uma preocupação muito grande, porque nós melhoramos os hospitais e é preciso mantê-los abertos. Essa é uma questão muito séria que precisa ser entendida pela população e não pode virar cavalo de batalha por conta de um ou de outro não”, finalizou.

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