Um casal foi preso no Aeroporto do Recife na manhã desta terça-feira
(11) sob acusação de extorsão. A vítima era o padre José Rogério de
Souza Quirino, padre da Diocese de Nazaré, que atuava em Orobó. Os
acusados são José Alexsandro Diógenes, de 33 anos, e Maria José Araújo
Diógenes, 22. O pároco era chantageado desde 2012 e com o dinheiro do
crime, os acusados já conseguiram comprar uma casa no bairro do Curado,
em Jaboatão dos Guararapes. Alexsandro disse que tinha um caso com o
padre e que usava essa história para chantageá-lo.
A Polícia Civil apresentou os suspeitos na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. O casal iria receber R$ 5 mil do padre nesta manhã. A vítima voltava de viagem e tinha marcado encontro com os suspeitos no aeroporto, ciente de que teria maior atenção da polícia no local. Um cerco foi montado e os acusados foram presos em flagrante.
Segundo informações, o padre Rogério sofria as extorsões no município de Orobó. Por este motivo, ele chegou a pedir ajuda à Diocese de Nazaré para tentar solucionar a situação. Ele disse que teve o apoio da Diocese, que colocou o advogado da entidade à disposição.
Em tom de aflição, o padre confirmou que vinha sendo extorquido há três anos, mas negou a acusação de que teria um caso com Alexsandro. "Eu cheguei a pedir ajuda à Diocese de Nazaré e foi aí que eles me transferiram pra Petrolina, pra me afastar desse assédio. Mas quando eu fui pra lá, o rapaz continuou meu ameaçando por telefonemas. Hoje, eu não aguentei mais e tive que acionar a polícia", contou o pároco. O padre não revelou porque motivo permitiu a extorsão.
O delegado titular do GOE, Cláudio Castro, ouviu os envolvidos e comentou o caso. "A extorsão começou em 2012 e desde então, os acusados foram aumentando a quantia exigida. O padre não suportou a situação e acabou entregando o casal à polícia", comentou Castro. José Alexsandro contou, em depoimento, que realizava as chantagens por telefone e pessoalmente, na casa do padre. O dinheiro que ele receberia na manhã desta terça iria pagar a cirurgia bariátrica da esposa.
A dupla foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito. José Alexsandro irá para o Cotel e Maria José será levada para a Colônia Penal Feminina do Recife. Se condenados, os suspeitos poderão pegar até 10 anos de prisão.(J. Finfa)
A Polícia Civil apresentou os suspeitos na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. O casal iria receber R$ 5 mil do padre nesta manhã. A vítima voltava de viagem e tinha marcado encontro com os suspeitos no aeroporto, ciente de que teria maior atenção da polícia no local. Um cerco foi montado e os acusados foram presos em flagrante.
Segundo informações, o padre Rogério sofria as extorsões no município de Orobó. Por este motivo, ele chegou a pedir ajuda à Diocese de Nazaré para tentar solucionar a situação. Ele disse que teve o apoio da Diocese, que colocou o advogado da entidade à disposição.
Em tom de aflição, o padre confirmou que vinha sendo extorquido há três anos, mas negou a acusação de que teria um caso com Alexsandro. "Eu cheguei a pedir ajuda à Diocese de Nazaré e foi aí que eles me transferiram pra Petrolina, pra me afastar desse assédio. Mas quando eu fui pra lá, o rapaz continuou meu ameaçando por telefonemas. Hoje, eu não aguentei mais e tive que acionar a polícia", contou o pároco. O padre não revelou porque motivo permitiu a extorsão.
O delegado titular do GOE, Cláudio Castro, ouviu os envolvidos e comentou o caso. "A extorsão começou em 2012 e desde então, os acusados foram aumentando a quantia exigida. O padre não suportou a situação e acabou entregando o casal à polícia", comentou Castro. José Alexsandro contou, em depoimento, que realizava as chantagens por telefone e pessoalmente, na casa do padre. O dinheiro que ele receberia na manhã desta terça iria pagar a cirurgia bariátrica da esposa.
A dupla foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito. José Alexsandro irá para o Cotel e Maria José será levada para a Colônia Penal Feminina do Recife. Se condenados, os suspeitos poderão pegar até 10 anos de prisão.(J. Finfa)
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