Fim de jejum no Fla tem argentino em destaque e pedido por reforços

O fim do jejum de cinco jogos sem vitória do Flamengo veio acompanhado das boas atuações de jogadores importantes no elenco. Além dos gols de Alecsandro, as subidas ao ataque de Wallace e a velocidade de Paulinho, o placar de 4 a 2 sobre o Palmeiras ficou marcado pela apresentação autêntica de um camisa 10: o argentino Lucas Mugni.
O meia entrou no intervalo e participou diretamente de dois gols. Ele foi fundamental para cadenciar o jogo e pensar as melhores alternativas da virada. Passes e lançamentos também estiveram em seu repertório.
O camisa 10 costuma treinar bem no dia a dia, porém, ainda busca regularidade para ter a confiança do técnico Jayme de Almeida e comandar o meio de campo rubro-negro. Por enquanto, o jovem de 22 anos batalha pela posição e contra as dificuldades de adaptação.
Mugni pode até ser mantido no time para o clássico contra o Fluminense, domingo, às 16h, no Maracanã, mas torcedores e comissão técnica não escondem o desejo pela contratação de reforços, sobretudo para o setor de criação.
Após a primeira vitória no Campeonato Brasileiro, o técnico Jayme de Almeida não se furtou e deixou clara a necessidade de qualificar o grupo para disputar de forma sólida as 35 rodadas restantes do torneio.
"Fizemos testes desde o início do ano com algumas ideias. O Mugni foi bem agora. É uma função que se tiver mais do que um nos ajuda muito. Sentimos falta de um jogador para revezar com o Mugni e o Elano. Se a diretoria conseguir um reforço que possa nos ajudar, ótimo", afirmou o treinador.
Com a política dos pés no chão, a administração planeja contratar sem impactar o orçamento. O presidente Eduardo Bandeira de Mello elogiou o argentino Mugni em entrevista à Rádio Tupi e deixou claro que a busca por reforços segue nos bastidores da Gávea.
"O Lucas Mugni é um menino e ainda vai render muito no Flamengo. Estamos atentos ao que acontece no mercado. Mas não vamos fazer loucuras e nem comprometer o compromisso de manter os pagamentos em dia. Precisamos ter os pés no chão. Não vamos deixar de pagar impostos e nos meter em dívidas. Tenho a certeza de que a torcida entende o trabalho", encerrou.
Uol

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