Quem frequenta os estádios de futebol do Recife (PE), sabe. Em várias ocasiões, o vaso sanitário foi usado como arma.
Arrancado do banheiro do estádio e atirado para o lado de fora, o objeto ainda não tinha feito uma vítima fatal. Até essa sexta-feira (2/5).
O jogo entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro,
ficará marcado para sempre como um dos dias mais selvagens do futebol
brasileiro.
Um homem morreu com a privada arremessada do anel superior do Arruda.
Bateu na cabeça. O nome da vítima é Paulo Gomes Ricardo da Silva.
Morador do Pina. Nascido em 1988.
A cena chocava mesmo sem o corpo ser visto. Sob forte chuva, um lençol tentava esconder o absurdo.
O cenário do absurdo. Durante o jogo, fortes estrondos foram escutados.
Ninguém, no entanto, tinha noção da selvageria que tomava corpo do lado
de fora. O resultado foi um esmagamento parcial do crânio, seguido de
fratura nas pernas.
De acordo com testemunhas, uma briga entre torcida uniformizadas
acontecia do lado de fora do estádio. Uma entre tantas outras
registradas no futebol pernambucano. Pedras eram atiradas de todos lados
até a que a privada acabou sendo atirada entre os portões 6 e 7 do
Arruda, localizados na rua das Moças - uma vias que levam ao estádio do
Santa Cruz.
A vítima, torcedora do Sport, por sua vez, estaria no Arruda para se
juntar à torcida uniformizada do Paraná, facção aliada à organizada
rubro-negra.
Com Pernambuco.com
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