
"Na verdade o Brasil avançou muito na redução da desnutrição infantil nas últimas décadas, só que a tendência de redução ela não ocorreu de maneira uniforme em todos os grupos populacionais. Então a gente ainda tem como público importante alvo dessa ação e intervenção, indígenas também, que têm ainda uma prevalência a desnutrição maior que a média nacional. Então, a gente ainda tem alguns desafios a alcançar e percorrer para controlar e prevenir a desnutrição infantil no nosso país."
A nutricionista explicou ainda que, com os recursos destinados para combater a desnutrição infantil, os gestores municipais podem realizar oficinas com a comunidade sobre alimentação e nutrição, além de contratar profissionais para apoiar no cuidado integral à saúde da criança.
"Esse recurso ele pode, além de apoiar os gestores e profissionais, o recurso também serve para potencializar a implementação da vigilância alimentar e nutricional. O gestor e profissional de saúde também pode utilizar esse recurso para potencializar a investigação dos casos de desnutrição e atraso de desenvolvimento infantil. Tudo relacionado à organização do cuidado à criança desnutrida, à promoção de alimentação saudável, à prevenção de carência de micronutrientes, podem ser reunidas no planejamento municipal para implementação da agenda."
A desnutrição na infância pode prejudicar o desenvolvimento, causar doenças infecciosas e respiratórias, comprometer o aproveitamento e a capacidade produtiva na idade adulta e até levar à morte.Para saber mais sobre as ações do Ministério da Saúde de combate à desnutrição infantil, acesse:www.saude.gov.br
Agência Rádio
0 Comentários