Sem vender atletas, Cruzeiro pode faturar R$ 25 milhões em um mês

O Cruzeiro mantém desde o ano passado a mesma base e pode colher mais uma vez os frutos da aposta neste fim de temporada. Sem vender atletas, os atuais campeões brasileiros brigam não só pela tríplice cora, mas também por uma receita de cerca de R$ 25 milhões que pode reforçar os seus cofres entre novembro e dezembro somente em premiações e bilheteria.
O dinheiro seria suficiente para comprar, por exemplo, um novo Dedé, a contratação mais cara da história do clube.
Com o apoio de investidores, a diretoria celeste pagou 5 milhões de euros (R$ 13 milhões, de acordo com a cotação da época) para tirar o zagueiro do Vasco no ano passado.
Não foram poucas as propostas por jogadores na última janela de transferências - entre os assediados, estiveram Lucas Silva, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro. Ainda assim, contando com a possibilidade do bicampeonato nacional, o clube bateu o pé e segurou seus principais nomes. A recompensa pode vir agora.
Por ter chegado à final da Copa do Brasil, o Cruzeiro já embolsou R$ 3,190 milhões em sua campanha. O título sobre o rival Atlético-MG representaria mais R$ 3 milhões assim que o apito soasse no próximo dia 26 de novembro, no Mineirão.
Caminhando a passos largos para conquistar mais uma vez o Brasileiro, o Cruzeiro tem cinco pontos de vantagem sobre o segundo colocado São Paulo e, a cinco rodadas do final, pode assegurar outros R$ 9 milhões em prêmio a ser pago pela Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, ao campeão.
Aliada a essas receitas, o time ainda faz as contas para projetar quanto pode abocanhar em bilheteria nessa reta decisiva. O diretor de marketing cruzeirense Marcone Barbosa aposta com base em dados do ano passado em uma média de R$ 1,5 milhão em cada uma das partidas restantes no Nacional (Goiás e Bahia). Deixando de lado a fatia que cabe ao consórcio Minas Arena, entrariam também R$ 10 milhões em renda na decisão da Copa do Brasil.
Os números fazem parte de estimativa interna do próprio clube e dão uma pista do caminho para se 'libertar' das cotas de TV.
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