Voltemos aproximadamente quatro anos no tempo. Em 2011, o Barcelona era, de longe, o melhor time do mundo. Praticamente imbatível, conquistou Campeonato Espanhol, Liga dos Campeões da Europa, Mundial de Clubes e Supercopa da Europa. Sem adversários à altura, colocou-se, sem dúvidas, no rol das maiores equipes de futebol todos os tempos.
Agora, retornemos a 2015. Além de Guardiola, o Barcelona não tem mais Valdés, Puyol, Abidal, Fábregas e David Villa, mas contratou cobiçados jogadores como Ter Stegen, Vermaelen, Jordi Alba, Rakitic, Neymar e Luis Suárez. E, neste 7 de janeiro, está afundado. Não pelas tabelas de classificação do Campeonato Espanhol ou da Liga dos Campeões da Europa, mas em uma crise que parece não ter fim. Dirigentes demitidos, Messi infeliz, Neymar no banco de reservas...
Mas por que isto aconteceu? Abaixo, relembre passo a passo e entenda como o time catalão deixou de dominar o planeta dentro de campo para se tornar praticamente onipresente nos noticiários polêmicos do esporte mundial.
Agora, retornemos a 2015. Além de Guardiola, o Barcelona não tem mais Valdés, Puyol, Abidal, Fábregas e David Villa, mas contratou cobiçados jogadores como Ter Stegen, Vermaelen, Jordi Alba, Rakitic, Neymar e Luis Suárez. E, neste 7 de janeiro, está afundado. Não pelas tabelas de classificação do Campeonato Espanhol ou da Liga dos Campeões da Europa, mas em uma crise que parece não ter fim. Dirigentes demitidos, Messi infeliz, Neymar no banco de reservas...
Mas por que isto aconteceu? Abaixo, relembre passo a passo e entenda como o time catalão deixou de dominar o planeta dentro de campo para se tornar praticamente onipresente nos noticiários polêmicos do esporte mundial.
Contratação de Neymar: um negócio nebuloso e que estremeceu um clube tranquilo
Julho de 2013. Um ano depois de dar adeus a Pep Guardiola, o Barcelona ainda tentava se acertar. Gerardo Martino foi contratado como treinador e Neymar (sim, o maior craque do futebol brasileiro nos últimos anos) enfim definiu transferência do Santos à Catalunha. Ele representaria a verticalidade que faltava ao já desgastado tiki-taka azul-grená, certo? Na teoria, sim. Na prática, não foi bem isso o que aconteceu. Neymar demorou a deslanchar na Espanha.
Mas isso é o de menos - afinal, não é fácil mudar de país e já estourar. A principal consequência provocada pela contratação de Neymar foi o escândalo que estremeceu um clube que parecia desacostumado a se ver em crise. Quanto o brasileiro custou? R$ 188,5 milhões? R$ 284,5 milhões? O pai do craque lucrou R$ 132 milhões? E o Santos? Quanto recebeu?
Estas perguntas seguem martelando nos bastidores do Barcelona. E, dentre outras coisas, custaram, por exemplo, o cargo do presidente Sandro Rosell no início do ano passado. Definitivamente, ter dedicado forças para se livrar de polêmicas ajudou o time catalão a falhar na transição do tiki-taka para um estilo de jogo mais objetivo. O tiro que o clube pretendia dar ao comprar Neymar, até aqui, saiu pela culatra.
(AFP)
2013/14: uma temporada sem brilho e sem festa
O período entre agosto de 2013 e junho de 2014 poderia, tranquilamente, ser esquecido pelos torcedores do Barcelona. A era Gerardo Martino foi curta e, definitivamente, decepcionante. O time catalão até demonstrou mais poderio ofensivo e teve um início promissor. Mas, da metade em diante, despencou. Neymar e Messi batalharam contra lesões durante algum tempo, Xavi já não conseguia mais manter o nível de outrora e Iniesta parecia não ter companhia à altura.
Como resultado, o Barcelona conquistou apenas um título de quatro possíveis. E justamente o de menor importância: o da Supercopa da Espanha, após dois empates com o Atlético de Madrid. Sem identidade, a cara equipe azul-grená ainda foi superada pelo muito mais barato elenco colchonero na semifinal da Liga dos Campeões da Europa (título do Real) e na última rodada do Campeonato Espanhol - em ambas as oportunidades, não conseguiu sequer vencer em casa. Na Copa do Rei, caiu para o maior rival Real Madrid em uma final dramática e decidida apenas nos minutos finais.
De quebra, o Barcelona ainda viu o ex-treinador Tito Vilanova perder a batalha contra um câncer e morrer. A temporada não teve nenhuma festa pelos lados de Camp Nou. Muito pelo contrário: deveria, novamente, provocar mudanças.
(Getty Images)
Mirou no novo Guardiola, mas acertou bem longe disto...
Nada mais clichê para um time que precisa passar por reformulação do que demitir um treinador, não é mesmo? Pois então... Gerardo Martino teve os serviços dispensados pelo Barcelona em julho do ano passado, e o clube passou, a partir daí, a procurar um com o perfil mais parecido possível com o de Pep Guardiola. O nome escolhido foi o de Luis Enrique. Ele, afinal, havia sido jogador do time catalão, era o comandante da equipe B azul-grená no glorioso período de 2008 a 2011 e fizera bom trabalho no modesto Celta de Vigo na temporada anterior. Tinha tudo para ser o novo Guardiola, certo?
Sim. Mas até agora não chegou nem perto disto. Luis Enrique ainda não correspondeu às forças depositadas pela diretoria catalã para contratá-lo. Tudo bem, tem dado mais espaço aos jovens da famosa Cantera, como Rafinha Alcântara, Sergi Roberto, Munir, Sandro e Adama Traoré, mas está bem longe de ser unanimidade com torcida, imprensa e até jogadores. O maior defeito? Ele não gosta de repetir escalações. Até aqui, em 17 rodadas no Espanhol, mandou a campo 17 times diferentes.
No último compromisso, contra a Real Sociedad, por exemplo, Luis Enrique deixou simplesmente Ter Stegen, Daniel Alves, Piqué, Rakitic, Neymar e Messi no banco de reservas. O jogo era o primeiro do Barcelona depois de um período de folga para os festejos do fim de ano, e uma vitória no Estádio Anoeta alçaria a equipe à liderança provisória da Liga. Mas o Barça não jogou nada e perdeu. Depois do apito final, o treinador insinuou arrependimento por ter poupado os craques. Escolhas erradas em um clube gigante podem custar caro...
Julho de 2013. Um ano depois de dar adeus a Pep Guardiola, o Barcelona ainda tentava se acertar. Gerardo Martino foi contratado como treinador e Neymar (sim, o maior craque do futebol brasileiro nos últimos anos) enfim definiu transferência do Santos à Catalunha. Ele representaria a verticalidade que faltava ao já desgastado tiki-taka azul-grená, certo? Na teoria, sim. Na prática, não foi bem isso o que aconteceu. Neymar demorou a deslanchar na Espanha.
Mas isso é o de menos - afinal, não é fácil mudar de país e já estourar. A principal consequência provocada pela contratação de Neymar foi o escândalo que estremeceu um clube que parecia desacostumado a se ver em crise. Quanto o brasileiro custou? R$ 188,5 milhões? R$ 284,5 milhões? O pai do craque lucrou R$ 132 milhões? E o Santos? Quanto recebeu?
Estas perguntas seguem martelando nos bastidores do Barcelona. E, dentre outras coisas, custaram, por exemplo, o cargo do presidente Sandro Rosell no início do ano passado. Definitivamente, ter dedicado forças para se livrar de polêmicas ajudou o time catalão a falhar na transição do tiki-taka para um estilo de jogo mais objetivo. O tiro que o clube pretendia dar ao comprar Neymar, até aqui, saiu pela culatra.
(AFP)
2013/14: uma temporada sem brilho e sem festa
O período entre agosto de 2013 e junho de 2014 poderia, tranquilamente, ser esquecido pelos torcedores do Barcelona. A era Gerardo Martino foi curta e, definitivamente, decepcionante. O time catalão até demonstrou mais poderio ofensivo e teve um início promissor. Mas, da metade em diante, despencou. Neymar e Messi batalharam contra lesões durante algum tempo, Xavi já não conseguia mais manter o nível de outrora e Iniesta parecia não ter companhia à altura.
Como resultado, o Barcelona conquistou apenas um título de quatro possíveis. E justamente o de menor importância: o da Supercopa da Espanha, após dois empates com o Atlético de Madrid. Sem identidade, a cara equipe azul-grená ainda foi superada pelo muito mais barato elenco colchonero na semifinal da Liga dos Campeões da Europa (título do Real) e na última rodada do Campeonato Espanhol - em ambas as oportunidades, não conseguiu sequer vencer em casa. Na Copa do Rei, caiu para o maior rival Real Madrid em uma final dramática e decidida apenas nos minutos finais.
De quebra, o Barcelona ainda viu o ex-treinador Tito Vilanova perder a batalha contra um câncer e morrer. A temporada não teve nenhuma festa pelos lados de Camp Nou. Muito pelo contrário: deveria, novamente, provocar mudanças.
(Getty Images)
Mirou no novo Guardiola, mas acertou bem longe disto...
Nada mais clichê para um time que precisa passar por reformulação do que demitir um treinador, não é mesmo? Pois então... Gerardo Martino teve os serviços dispensados pelo Barcelona em julho do ano passado, e o clube passou, a partir daí, a procurar um com o perfil mais parecido possível com o de Pep Guardiola. O nome escolhido foi o de Luis Enrique. Ele, afinal, havia sido jogador do time catalão, era o comandante da equipe B azul-grená no glorioso período de 2008 a 2011 e fizera bom trabalho no modesto Celta de Vigo na temporada anterior. Tinha tudo para ser o novo Guardiola, certo?
Sim. Mas até agora não chegou nem perto disto. Luis Enrique ainda não correspondeu às forças depositadas pela diretoria catalã para contratá-lo. Tudo bem, tem dado mais espaço aos jovens da famosa Cantera, como Rafinha Alcântara, Sergi Roberto, Munir, Sandro e Adama Traoré, mas está bem longe de ser unanimidade com torcida, imprensa e até jogadores. O maior defeito? Ele não gosta de repetir escalações. Até aqui, em 17 rodadas no Espanhol, mandou a campo 17 times diferentes.
No último compromisso, contra a Real Sociedad, por exemplo, Luis Enrique deixou simplesmente Ter Stegen, Daniel Alves, Piqué, Rakitic, Neymar e Messi no banco de reservas. O jogo era o primeiro do Barcelona depois de um período de folga para os festejos do fim de ano, e uma vitória no Estádio Anoeta alçaria a equipe à liderança provisória da Liga. Mas o Barça não jogou nada e perdeu. Depois do apito final, o treinador insinuou arrependimento por ter poupado os craques. Escolhas erradas em um clube gigante podem custar caro...
Lionel Messi: um (possível) poço de infelicidade
Os motivos listados no tópico anterior são considerados pela imprensa espanhola como importantes para o insucesso de Luis Enrique à frente do Barcelona. O fundamental, contudo, tem um defeito, uma conjunção, um nome e um sobrenome: má relação com Lionel Messi. De acordo com os principais jornais espanhóis, o argentino está infeliz na equipe azul-grená. Especula-se que o camisa 10 tenha sido contra a saída do compatriota e atual técnico da seleção argentina, Gerardo Martino. Para piorar, ainda não teria se acertado com Luis Enrique.
De acordo com a rádio Cadena Cope, Messi enxerga o atual treinador catalão como o "amo e senhor do vestiário". Por sua vez, o jornal El Mundo Deportivo revelou um desentendimento entre o jogador e o técnico no primeiro treino de 2015: Luis Enrique teria ignorado uma falta no craque durante um 5 contra 5 e o revoltado. O estopim da crise na relação de ambos, contudo, teria ocorrido neste domingo, quando Messi ficou no banco de reservas contra a Real Sociedad.
Estes problemas com Luis Enrique podem ser o que faltava para o argentino enfim decidir dar adeus ao Barcelona. Nesta segunda, por exemplo, ele já se ausentou de um treino alegando gastroenterite. No mesmo dia, curtiu as páginas do Chelsea, de Filipe Luis e de Thibaut Courtois no Instagram. A imprensa aponta estes fatos como indicadores de uma possível transferência do craque ao clube inglês. Perder Messi seria, sem dúvidas, o ápice da crise catalã.
(Getty Images)
Atuação (bastante) questionável na última janela de transferências
Poucas vezes na história o Barcelona gastou tanto dinheiro para reforçar o elenco como na última janela de transferências, entre julho e setembro de 2014. Vendo necessidade de reformular a equipe após o fiasco que foi a temporada 2013/14, a diretoria catalã resolveu se mexer e tomou decisões ousadas - mas que, até aqui, podem ser definidas como no mínimo questionáveis.
Para começar, o Barcelona vendeu dois jogadores titulares: Cesc Fábregas e Alexis Sánchez. O primeiro é o atual líder de assistências do Campeonato Inglês e um dos principais nomes do forte Chelsea na temporada. Já o segundo assumiu o papel de líder do ascendente Arsenal e, com mais espaço, tem se mostrado um jogador muito mais completo do que nos tempos de Barcelona. Ainda dá para citar o camaronês Alex Song, que foi emprestado ao West Ham e, hoje, é um dos destaques do time sensação da Premier League.
E quem chegou ao Barcelona? Luis Suárez foi o maior reforço. Até aqui, porém, o uruguaio ganhou os noticiários mais pelos gols que perdeu do que pelas redes que balançou. Outro a ser contratado foi o zagueiro belga Thomas Vermaelen. Ele, porém, está machucado e sequer estreou com a camisa azul-grená - inclusive vem sendo chamado de "o jogador fantasma". Rakitic foi tirado do Sevilla, mas tem batalhado para ganhar vaga no time titular. E como não citar o ex-são paulino Douglas? Jogou apenas três vezes, mas foi o suficiente para virar motivo de piada entre os torcedores catalães.
(Efe)
Como foi provado acima, a atuação do Barcelona no último mercado de transferências se mostrou incialmente falha. Mas quem foi o responsável por liderá-la? Andoni Zubizarreta. Ex-goleiro do time catalão, o espanhol foi contratado como diretor esportivo em julho de 2010. Depois de quatro anos no cargo, alguns títulos e muitas críticas, porém, foi demitido nesta segunda. Quem também deixou o Barcelona no mesmo dia foi o ex-zagueiro e eterno capitão Carles Puyol. O defensor era o assistente de Zubizarreta.
Este efeito dominó, que começou com o escândalo na compra de Neymar, passou pelos desajustes na transição do time e atingiu até o sempre tranquilo Lionel Messi, chegou ao corpo diretivo do Barcelona. E custou o emprego de dois nomes que antes eram considerados fortes na administração futebolística do clube. Este último capítulo da crise catalã externa que a realidade do Barça está longe de ser calma. E que o futuro pode ser ainda mais nebuloso.
(Getty Images)
Sanção da Fifa impede continuidade das reformas no time
O principal motivo para que os torcedores do Barcelona sejam pessimistas com relação ao futuro é o que intitula este tópico. O clube está proibido pela Fifa de contratar jogadores até janeiro de 2016. O motivo da punição? Ter negociado com ao menos 10 atletas menores de idade de forma irregular nos últimos anos. Sem poder inscrever novos jogadores pela próxima temporada e meia, o Barça terá que "se virar" com quem tem no elenco atual. A reformulação que começou em 2013, então, terá que ser freada.s
Os únicos jogadores que poderão "reforçar" o Barcelona futuramente são os que, hoje, estão emprestados pelo próprio clube a outras equipes. Quem são eles? Os meias Deulofeu, Denis Suárez e Alex Song, e os atacantes Tello e Afellay. O problema, porém, é que o time precisa, urgentemente, de zagueiros e laterais. Se o hoje está complicado, o amanhã pode se apresentar pior ainda. Quem diria que até o Barcelona sofreria com uma crise, não é mesmo? Acontece com todo mundo...
Terra
Os motivos listados no tópico anterior são considerados pela imprensa espanhola como importantes para o insucesso de Luis Enrique à frente do Barcelona. O fundamental, contudo, tem um defeito, uma conjunção, um nome e um sobrenome: má relação com Lionel Messi. De acordo com os principais jornais espanhóis, o argentino está infeliz na equipe azul-grená. Especula-se que o camisa 10 tenha sido contra a saída do compatriota e atual técnico da seleção argentina, Gerardo Martino. Para piorar, ainda não teria se acertado com Luis Enrique.
De acordo com a rádio Cadena Cope, Messi enxerga o atual treinador catalão como o "amo e senhor do vestiário". Por sua vez, o jornal El Mundo Deportivo revelou um desentendimento entre o jogador e o técnico no primeiro treino de 2015: Luis Enrique teria ignorado uma falta no craque durante um 5 contra 5 e o revoltado. O estopim da crise na relação de ambos, contudo, teria ocorrido neste domingo, quando Messi ficou no banco de reservas contra a Real Sociedad.
Estes problemas com Luis Enrique podem ser o que faltava para o argentino enfim decidir dar adeus ao Barcelona. Nesta segunda, por exemplo, ele já se ausentou de um treino alegando gastroenterite. No mesmo dia, curtiu as páginas do Chelsea, de Filipe Luis e de Thibaut Courtois no Instagram. A imprensa aponta estes fatos como indicadores de uma possível transferência do craque ao clube inglês. Perder Messi seria, sem dúvidas, o ápice da crise catalã.
(Getty Images)
Atuação (bastante) questionável na última janela de transferências
Poucas vezes na história o Barcelona gastou tanto dinheiro para reforçar o elenco como na última janela de transferências, entre julho e setembro de 2014. Vendo necessidade de reformular a equipe após o fiasco que foi a temporada 2013/14, a diretoria catalã resolveu se mexer e tomou decisões ousadas - mas que, até aqui, podem ser definidas como no mínimo questionáveis.
Para começar, o Barcelona vendeu dois jogadores titulares: Cesc Fábregas e Alexis Sánchez. O primeiro é o atual líder de assistências do Campeonato Inglês e um dos principais nomes do forte Chelsea na temporada. Já o segundo assumiu o papel de líder do ascendente Arsenal e, com mais espaço, tem se mostrado um jogador muito mais completo do que nos tempos de Barcelona. Ainda dá para citar o camaronês Alex Song, que foi emprestado ao West Ham e, hoje, é um dos destaques do time sensação da Premier League.
E quem chegou ao Barcelona? Luis Suárez foi o maior reforço. Até aqui, porém, o uruguaio ganhou os noticiários mais pelos gols que perdeu do que pelas redes que balançou. Outro a ser contratado foi o zagueiro belga Thomas Vermaelen. Ele, porém, está machucado e sequer estreou com a camisa azul-grená - inclusive vem sendo chamado de "o jogador fantasma". Rakitic foi tirado do Sevilla, mas tem batalhado para ganhar vaga no time titular. E como não citar o ex-são paulino Douglas? Jogou apenas três vezes, mas foi o suficiente para virar motivo de piada entre os torcedores catalães.
(Efe)
Como foi provado acima, a atuação do Barcelona no último mercado de transferências se mostrou incialmente falha. Mas quem foi o responsável por liderá-la? Andoni Zubizarreta. Ex-goleiro do time catalão, o espanhol foi contratado como diretor esportivo em julho de 2010. Depois de quatro anos no cargo, alguns títulos e muitas críticas, porém, foi demitido nesta segunda. Quem também deixou o Barcelona no mesmo dia foi o ex-zagueiro e eterno capitão Carles Puyol. O defensor era o assistente de Zubizarreta.
Este efeito dominó, que começou com o escândalo na compra de Neymar, passou pelos desajustes na transição do time e atingiu até o sempre tranquilo Lionel Messi, chegou ao corpo diretivo do Barcelona. E custou o emprego de dois nomes que antes eram considerados fortes na administração futebolística do clube. Este último capítulo da crise catalã externa que a realidade do Barça está longe de ser calma. E que o futuro pode ser ainda mais nebuloso.
(Getty Images)
Sanção da Fifa impede continuidade das reformas no time
O principal motivo para que os torcedores do Barcelona sejam pessimistas com relação ao futuro é o que intitula este tópico. O clube está proibido pela Fifa de contratar jogadores até janeiro de 2016. O motivo da punição? Ter negociado com ao menos 10 atletas menores de idade de forma irregular nos últimos anos. Sem poder inscrever novos jogadores pela próxima temporada e meia, o Barça terá que "se virar" com quem tem no elenco atual. A reformulação que começou em 2013, então, terá que ser freada.s
Os únicos jogadores que poderão "reforçar" o Barcelona futuramente são os que, hoje, estão emprestados pelo próprio clube a outras equipes. Quem são eles? Os meias Deulofeu, Denis Suárez e Alex Song, e os atacantes Tello e Afellay. O problema, porém, é que o time precisa, urgentemente, de zagueiros e laterais. Se o hoje está complicado, o amanhã pode se apresentar pior ainda. Quem diria que até o Barcelona sofreria com uma crise, não é mesmo? Acontece com todo mundo...
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