O Vasco sofreu mais um duro golpe nesta segunda-feira. Por meio de uma nota oficial, a Nissan anunciou que rompeu seu contrato de patrocínio com o clube. A alegação da montadora
japonesa é que o recente caso de violência envolvendo a torcida
cruz-maltina no jogo diante do Atlético-PR, pela última rodada do
Campeonato Brasileiro, em Joinville, "é incompatível com os valores e
princípios sustentados e defendidos pela empresa em todo mundo". A
parceria entre Vasco e Nissan havia sido iniciada em julho de 2013 e
tinha previsão de duração de quatro anos.
Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o vice-presidente jurídico do Vasco, Roberto Duque Estrada, foi pego de surpresa e afirmou não saber sobre o caso. O diretor jurídico, Gustavo Pinheiro, que costuma tratar das questões do dia a dia, não atendeu as ligações.
Porém, no sábado, Pinheiro havia se manifestado sobre o assunto, quando o blog Radar on-line, da revista Veja, informou que a decisão já fora tomada. Na ocasião, disse que não haver "fundamento jurídico" para o fato se concretizar. O Vasco receberia R$ 7 milhões por ano pelo contrato. Então, deixará de embolsar R$ 21 milhões até 2017. A marca é estampada na parte de trás da camisa do time de futebol, em uniformes de esportes olímpicos e nas sedes do clube.
- Não vejo fundamento jurídico para que o contrato seja rompido. A responsabilidade da segurança do jogo não era do Vasco. E apesar de alguns indivíduos terem se envolvido na briga, eles não representam o Vasco - afirmou Gustavo Pinheiro.
Mais cedo, a diretoria recebeu a notícia de que o presidente do STJD, Flavio Zveiter, rejeitou pela segunda vez o recurso para obter os pontos por meio de impugnação da partida contra o Furacão e manteve o rebaixamento do clube para a Série B sem haver julgamento. Em ação paralela, ainda houve a perda de oito mandos de campo e multa de R$ 80 mil.
Polêmica recente e crítica do governador
Em novembro, houve polêmica envolvendo uma suposta opinião do diretor Murilo Moreno em uma palestra. De acordo com o jornal "Monitor Mercantil", ele afirmou que seria "melhor ainda" se o Vasco caísse pelo destaque de um grande na Série B e também por dar à empresa o status de patrocinador do acesso. A declaração foi negada pela montadora, e o clube tentou minimizar.
Quem aproximou as partes foi o governador Sérgio Cabral, torcedor cruz-maltino, que esteve em contato direto com os representantes no ano passado sobre a inauguração da fábrica da montadora no estado. Cabral, no entanto, não está nada satisfeito com a diretoria do Vasco e alfinetou Roberto Dinamite esta semana ao dizer que "são necessários 350 quilos de dinamite para derrubar uma parede, enquanto bastou um "Dinamite" para derrubar um time inteiro". O político fez a analogia logo após uma implosão para abrir um túnel na obra da Linha 4 do metrô.
Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o vice-presidente jurídico do Vasco, Roberto Duque Estrada, foi pego de surpresa e afirmou não saber sobre o caso. O diretor jurídico, Gustavo Pinheiro, que costuma tratar das questões do dia a dia, não atendeu as ligações.
Porém, no sábado, Pinheiro havia se manifestado sobre o assunto, quando o blog Radar on-line, da revista Veja, informou que a decisão já fora tomada. Na ocasião, disse que não haver "fundamento jurídico" para o fato se concretizar. O Vasco receberia R$ 7 milhões por ano pelo contrato. Então, deixará de embolsar R$ 21 milhões até 2017. A marca é estampada na parte de trás da camisa do time de futebol, em uniformes de esportes olímpicos e nas sedes do clube.
- Não vejo fundamento jurídico para que o contrato seja rompido. A responsabilidade da segurança do jogo não era do Vasco. E apesar de alguns indivíduos terem se envolvido na briga, eles não representam o Vasco - afirmou Gustavo Pinheiro.
Mais cedo, a diretoria recebeu a notícia de que o presidente do STJD, Flavio Zveiter, rejeitou pela segunda vez o recurso para obter os pontos por meio de impugnação da partida contra o Furacão e manteve o rebaixamento do clube para a Série B sem haver julgamento. Em ação paralela, ainda houve a perda de oito mandos de campo e multa de R$ 80 mil.
Polêmica recente e crítica do governador
Em novembro, houve polêmica envolvendo uma suposta opinião do diretor Murilo Moreno em uma palestra. De acordo com o jornal "Monitor Mercantil", ele afirmou que seria "melhor ainda" se o Vasco caísse pelo destaque de um grande na Série B e também por dar à empresa o status de patrocinador do acesso. A declaração foi negada pela montadora, e o clube tentou minimizar.
Quem aproximou as partes foi o governador Sérgio Cabral, torcedor cruz-maltino, que esteve em contato direto com os representantes no ano passado sobre a inauguração da fábrica da montadora no estado. Cabral, no entanto, não está nada satisfeito com a diretoria do Vasco e alfinetou Roberto Dinamite esta semana ao dizer que "são necessários 350 quilos de dinamite para derrubar uma parede, enquanto bastou um "Dinamite" para derrubar um time inteiro". O político fez a analogia logo após uma implosão para abrir um túnel na obra da Linha 4 do metrô.
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