Familiares perguntam: “Por que ela recebeu alta do Hospital Regional de Patos?”

De acordo com as mais variadas interpretações, humanismo é a capacidade de se colocar o ser humano como principal, dando-lhe a atenção necessária, fazendo este estar sempre em primeiro plano. Pensando nessa filosofia foi criado dentro dos hospitais um programa denominado HumanizaSUS para buscar tratar os pacientes com mais sensibilidade e atenção, pois estes encontram-se no seu momento mais crítico de fragilidade humana precisando ser tratado com mais atenção diante das suas enfermidades.
O caso da senhora Maria da Paz Medeiros, 90 anos, residente na Rua Sargento Lourival Diniz, Bairro São Sebastião, em Patos, vem à tona diante do que pode ser mais um acontecimento vivido dentro do Hospital Regional de Patos que servirá de alerta para a sociedade, direção do hospital e todos os profissionais de saúde, pois a idosa teve alta médica sem a mínima capacidade de sair do hospital após a amputação de sua perna direita.
Dona Maria da Paz passou dois dias em jejum para se submeter necessariamente a cirurgia que amputou sua perna. A cirurgia realizada pelo Dr. Davi e Dr. Fabrício foi bem sucedida e ocorreu no último domingo, dia 09. A idosa, que também é sequelada de Acidente Vascular Cerebral (AVC), teve alta médica concedida pelo Dr. Jânio Rolim na quarta-feira, dia 12, mesmo sem se alimentar, desidratada e apresentando sangramento no local da cirurgia.
Revoltados com a situação, os familiares ligaram para a reportagem do Patosonline.com que se deslocou para a residência da senhora Maria da Paz. Ao ver a situação, o redator desta matéria pediu para que a família ligasse para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e expusesse o caso. A paciente foi removida novamente para o Hospital Regional de Patos e teve alta hoje (domingo, 16 de fevereiro). Dona Maria da Paz já está em casa, se alimenta e passa bem.
A reportagem tentou contato com o diretor do Hospital Regional de Patos, Dr. Adilson Albuquerque, para buscar explicações diante do caso, mas não conseguiu êxito.
O espaço fica aberto para a direção do hospital, bem como para o médico que teve sua conduta profissional questionada pelos familiares da senhora Maria da Paz Medeiros.

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