
Se as medidas não surtirem efeito, eles não descartam a possibilidade de
deflagrarem uma greve. No entanto, este será o último recurso a ser
usado, como garantiu o presidente do Clube
dos Oficiais, coronel Francisco de Assis. “Primeiro, tentaremos
negociar com o Governo, com ações planejadas e dentro da legalidade.
Faremos os encaminhamentos necessários, para tentarmos mostrar ao
governo a necessidade de uma atenção melhor com a polícia. Buscaremos o
diálogo, mas a greve não está descartada”, afirmou.
De acordo com o oficial, os militares estão acumulando perdas salariais
desde 2011, quando não receberam reajuste anual. Segundo ele, o governo
concedeu 3% de aumento em 2012 e outros 3% em 2013. Atualmente, um
soldado recebe, por mês, cerca de R$ 1.600,00.
Segundo a secretária de Administração, Livânia Farias, o governador
Ricardo Coutinho vai anunciar nos próximos dias o reajuste salarial que
vai conceder a todos os servidores. Ela acrescentou que os novos
percentuais já serão pagos no dia 31 deste mês. "O governo vai anunciar
aquilo que pode pagar", destacou.
Já com relação às reivindicações feitas pelos militares, ela não quis se
pronunciar, alegando que não tem conhecimento sobre o assunto.
Com Nathielle Ferreira do JP Online
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